Injustiças da energia “limpa, renovável e de baixo custo” do Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47208/sd.v27i3.2818

Palabras clave:

Barragens. Injustiça ambiental. Hidrelétricas. Energia. Direitos humanos.

Resumen

Este artigo possui o objetivo de problematizar as categorias energia limpa, renovável e de baixo custo empregadas na caracterização das hidrelétricas no Brasil, analisando as violações de direitos humanos atreladas às políticas públicas de geração de energia. Além disso, discutem-se os mecanismos de injustiça ambiental e as interfaces deste processo com os danos gerados às populações atingidas. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma revisão bibliográfica apoiada na perspectiva do Ecologismo dos Pobres, desenvolvida por Martínez-Alier. Diante do debate proposto concluiu-se que, na atualidade, a questão ambiental é reduzida às mudanças climáticas e mais diretamente às emissões de carbono, deixando de lado os temas da degradação, da poluição ambiental e da saúde.

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Biografía del autor/a

Carmem Regina Giongo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Docente Universidade Feevale, Psicóloga do Trabalho e das Organizações, Especialista em Psicologia Organizacional, Mestre em Psicologia, Doutora e Pós Doutora em Psicologia Social e Institucional.

Jussara Maria Rosa Mendes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutora e Pós Doutora em Serviço Social, Coordenadora do NEST/UFRGS.

Fabrício José Rodrigues de Lemos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Mestre em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. ork).

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Publicado

2021-12-30

Cómo citar

Giongo, C. R., Mendes, J. M. R., & Lemos, F. J. R. de. (2021). Injustiças da energia “limpa, renovável e de baixo custo” do Brasil. Sociedade Em Debate, 27(3), 230-246. https://doi.org/10.47208/sd.v27i3.2818