Culture, family and mental health care: relationship between social workers and family members at CAPS
DOI:
https://doi.org/10.47208/sd.v26i3.2821Keywords:
Saúde Mental, Relações Profissional-Família, Cultura, Serviço Social, Integralidade em Saúde.Abstract
This paper analyzes how social workers in the CAPS team mobilize families and their cultures in mental health care. Qualitative, exploratory-descriptive research. Data collection took place through semi-structured interviews and observation of the work process social workers who worked with family members assisted in CAPS in six municipalities in Santa Catarina. The data were analyzed through content analysis. As a result, we found that culture is present in the lives of families, its importance in the work process is recognized, but it remains in the space of recognition, because inserting family culture in mental health care is not yet a reality. In the relationship between social workers and family members, the overvaluation of diagnoses and the medicalization of life is latent. Favoring a scenario for asylum practices and the absence of an educational-communicative action, where the precepts of Psychiatric Reform would be present.
Downloads
References
ALVES, F. L.; MIOTO, R. C. T. O Familismo nos Serviços de Saúde: expressões em trajetórias assistenciais. Argumentum, v. 7, n. 2, p. 208-220, 2015.
AMARANTE, P. et al. A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6):2067-2074, 2018.
AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. 2ed. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 5ª reimpressão, 2010.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Brasília: 2004.
CARDOZO, P. S. et al. Agir educativo-comunicativo na relação de assistentes sociais com familiares e usuários: a integralidade no cuidado em saúde mental. Saúde e Sociedade, 2019; p.160-73.
FARIA, R. M, et al. Espaço, território e saúde: contribuições de Milton Santos para o tema da geografia da saúde no Brasil. Espaço Geográfico em Análise. Curitiba. 2009; 17:31-41.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. 40ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra; 2017.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 56ed. São Paulo: Paz e Terra; 2018.
GOMES, M.L.P, et al Escutando quem cuida: quando o cuidado afeta a saúde do cuidador em saúde mental. Revista Psicologia e Saúde. 2018; 10(1):3-17, 2018.
HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo: racionalidade da ação e racionalização social. v. I. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes; 2012.
LIMA, C. A. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a reinvenção do lugar de cuidado em saúde mental: contribuições e perspectivas para o serviço social. Dissertação. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2015. 132p.
MATOS, R.K.S, et al. Projeto Terapêutico Singular no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II). Revista Intercâmbio, 2017, IX: 111-30.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ª ed. São Paulo: Hucitec; 2014.
MIOTO, R. C. Família, trabalho com famílias e Serviço Social. Serviço Social em Revista, v. 12, n. 2, p. 163-176, 2010.
MOTOOKA, F.R, et al Os processos de institucionalização da diferença versus o problema da identidade. Caderno PAIC. 2015; 16(1):555-570.
NETTO, J. P. O Movimento de Reconceituação: 40 anos depois. In: Revista Serviço Social e Sociedade. Nº 84 – ANO XXVI. São Paulo: Cortez, 2005.
NISIIDE, A.C.B. O protagonismo familiar de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Toledo – PR. Dissertação. Toledo: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE; 2016. 222p.
PAIM, J. S. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.
PANOZZO, V. M. O trabalho dos assistentes sociais nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da região metropolitana de Porto Alegre. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2009. 189p.
PINHEIRO, R. et al. Razões públicas para a integralidade em saúde: o cuidado como valor. In: Razões públicas para a integralidade em saúde: o cuidado como valor. 2007. p. 401-401.
SANTOS, Q. et al. Os serviços de saúde mental na reforma psiquiátrica brasileira sob a ótica familiar: uma revisão integrativa. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental: UFRJ: online, 2016.
SOUZA, Leidiany Melo; BRANDÃO, Viviane Bernadeth Gandra. Serviço Social e saúde mental: reflexões sobre a atuação do assistente social frente a pessoa com transtorno mental e sua família. Revista Serviço Social em Perspectiva, v. 3, n. 2, p. 99-112, 2019.
SCHRANK, G. et al. O centro de atenção psicossocial e as estratégias para inserção da família. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2008; 42(1):127-34.
SILVA, P. S. A intervenção do assistente social na Saúde Mental: A experiência dos Centros de Atenção Psicossocial-CAPS Juiz de Fora-MG. Dissertação Mestrado em Serviço Social, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012
TUON, R. E. A. A inserção e atuação do assistente social nos Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas-Capsad. Dissertação Mestrado em Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Priscila Schacht Cardozo, Fabiane Ferraz, Jacks Soratto

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.