Alocação de recursos do fundo público para organizações sociais da saúde

Autores/as

  • Assuero Fonseca Ximenes Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Valdilene Pereira Viana Schmaller Universidade Federal de Pernambuco
  • Adriana Falangola Benjamin Bezerra Universidade federal de Pernambuco

Palabras clave:

Fundo público, Contrarreforma da saúde, Modelo de gestão

Resumen

O artigo analisa o desenvolvimento da contrarreforma da saúde, a partir da apropriação dos recursos do fundo público pelas organizações sociais da saúde (OSS) que são entidades públicas não estatais, que conformam um modelo privatizante de gestão de setores não exclusivos do Estado . Este é um estudo exploratório de abordagem quantitativo-qualitativa e de pesquisa documental de fonte primária na qual identificou que a secretaria de saúde  de Pernambuco destinou mais recursos para as unidades geridas por OSS em relação às de administração pública. Desta forma, verificou-se que o modelo de gestão pública, contraditoriamente, com menos recursos, realizou mais atendimentos que as OSs. Assim, entende-se  que o uso dos recursos do fundo público para pagamento das OSS expande o setor privado, não melhora a prestação de serviços assistenciais e conforma uma tendência ao anacronismo na consolidação do projeto de Reforma Sanitária em Pernambuco.

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Publicado

2018-10-28

Cómo citar

Ximenes, A. F., Schmaller, V. P. V., & Bezerra, A. F. B. (2018). Alocação de recursos do fundo público para organizações sociais da saúde. Sociedade Em Debate, 24(3), 113 - 128. Recuperado a partir de https://rle.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1924