Sistema colonial racista: notícias de uma guerra não declarada

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47208/sd.v28i2.3105

Palabras clave:

Racismo, sistema de guerra, Mentir, Polarización, Violencia

Resumen

Este artículo problematiza críticamente tres pilares (mentira, polarización y violencia) que sustentan la noción de “sistema de guerra” en parte de la obra de Martín-Baró, ubicando este trípode como analizador para problematizar las formas en que opera el “sistema colonial racista” en el brasil El debate metodológico se apoya en la investigación cualitativa y el análisis documental de estadísticas y noticias. Inicialmente se analiza el racismo como una producción colonial, repercutiendo en las precarias condiciones de vida de la población negra. Entonces, se problematiza el sistema colonial racista como una guerra no declarada contra la población negra, lo que implica diferentes efectos en la salud mental. Finalmente, se ubicará este sistema como una producción que cruza las nociones de mentira, polarización y violencia. Se concluye, provisionalmente, afirmando la importancia de que la Psicología brasileña se posicione para combatir el marco de desigualdades sociales y raciales en el país.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Flávia Fernandes de Carvalhaes, Universidade Estadual de Londrina

Doctora en Psicología por la Universidad Federal de Santa Catarina, Magíster en Psicología Social por la Universidade Estadual Paulista/UNESP y graduada en Psicología por la Universidad Estadual de Londrina/UEL. Profesor del Departamento de Psicología Social e Institucional y del Programa de Posgrado en Psicología de la Universidad Estadual de Londrina (UEL).

 

Alexandre Bonetti Lima , Universidade Estadual de Londrina

Doctor en Psicología Social por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (2005), Magíster en Psicología Social por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (1997) y licenciado en Psicología por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (1992). Profesor del Departamento de Psicología Social e Institucional y del Programa de Posgrado en Psicología de la Universidad Estadual de Londrina (UEL).

Vicente Ferreira da Cruz , Universidade Estadual de Londrina

Graduada en Psicología por la Universidad Estadual de Londrina/UEL. Miembro del Grupo de Investigación “Entretons: Género y Modos de Subjetivación”.

 

Citas

AKOTIEREME, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Poén, 2019.

ALMEIDA, Silvio. O que é racismo estrutural? São Paulo: Pólen, 2019.

ATLAS da violência. IPEA, junho, 2018. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/180604_atlas_da_violencia_2018.pdf. Acesso em: 16 agosto 2021.

BOLSANELLO, Maria Augusta. Darwinismo social, eugenia e racismo "científico": sua repercussão na sociedade e na educação brasileira. Educ. rev. [online]. n.12, p.153-165, 1996.

CALVI, Pedro. Os oitenta tiros do exército que mataram um pai de família negro; CDHM pede ao governo do Rio de Janeiro os fundamentos jurídicos da ação. Câmara dos Deputados, 09 mai., 2019. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/noticias/os-oitenta-tiros-do-exercito-que-mataram-um-pai-de-familia-negro-cdhm-pede-ao-governo-do-rio-de-janeiro-os-fundamentos-juridicos-da-acao. Acesso em: 16 agosto 2021.

DOMENICI, Thiago e BARCELOS, Iuri. Negros são os mais condenados por tráfico e com menos drogas apreendidas. Exame, 07 Mai., 2019. Disponível em: https://exame.com/brasil/negros-sao-mais-condenados-por-trafico-e-com-menos-drogas-em-sao-paulo/. Acesso em: 16 agosto 2021.

FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FAUSTINO, Deivison. A emoção é negra, a razão é helênica? Considerações fanonianas sobre (des)universalização do “Ser” negro. Revista Tecnologia e Sociedade, v 9, n 18, 2013.

FERNANDES, Viviane; SOUZA, Maria Cecília. Identidade negra entre exclusão e liberdade. Rev. Inst. Estud. Bras., v. 63, p. 104-120, 2016

FREIRE, Paulo. Conscientização: Teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Morais, 1980.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

LIMA, Alexandre. O Racismo Nosso de Cada Dia: contradições de uma sociedade que se apresenta racialmente democrática. Revista Athenea Digital, v. 21, n 1, p. 1-14, 2021.

MARTÍN-BARÓ, Ignácio. Crítica e libertação na Psicologia: estudos psicossociais. Petrópolis: Vozes, 2017.

MARTIN-BARO, Ignácio. Psicología de la Liberacion. Madrid: Editorial Trotta, S.A, 1998.

MARTINS, Edna; SANTOS, Alessandro; COLOSSO, Marina. Relações étnico-raciais e psicologia: publicações em periódicos da SciELO e Lilacs. Psicol. teor. prat., São Paulo , v. 15, n. 3, p. 118-133, 2013 .

MBEMBE, Achille. Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: n-1 edições, 2019.

MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, p. 1-18, 2016.

ORTEGAL, Leonardo. Relações raciais no Brasil: colonialidade, dependência e diáspora. Serv. Soc. Soc., n. 133, p. 413-431, 2018 .

PIMENTEL, Alessandra. O método da análise documental: seu uso numa pesquisa historiográfica. Cadernos de Pesquisa, n. 114, p. 179-195, 2001.

PIVETA, Ruth; CARVALHAES, Flávia. A Juventude das periferias como alvo da violência: uma análise sobre enunciados difundidos pela sociedade brasileira. Revista Psicologia Política, n. 17, v. 39, p. 277-292, 2017.

QUEIROGA, Louise. Morte de jovem por segurança gera protestos: #ACarneMaisBarataDoMercado. Globo G1, 15 Fev., 2019. Disponível no link: https://extra.globo.com/casos-de-policia/morte-de-jovem-por-seguranca-gera-protestos-acarnemaisbaratadomercado-23456250.html. Acesso em: 16 agosto 2021.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade, Poder, Globalização e Democracia. Novos Rumos, v.17, n, 37, p.1-25, 2002.

RIBEIRO, Djamila. Pequeno Manual Antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

RIBEIRO, Djamila. Negro é traficante, branco é estudante que faz ‘delivery de drogas’. Portal Geledés, 19 jul., 2020. Disponível em: https://www.geledes.org.br/negro-e-traficante-branco-e-estudante-que-faz-delivery-de-drogas/. Acesso em: 16 ago. 2021.

TOMAZ, Kleber. Modelo é solta 2 anos após prisão por roubo em SP que ela nega: 'Fui reconhecida como a criminosa negra do cabelo cacheado'. Globo G1, 13 out., 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/10/13/modelo-e-solta-2-anos-apos-prisao-por-roubo-em-sp-que-ela-nega-fui-reconhecida-como-a-criminosa-negra-do-cabelo-cacheado.ghtml. Acesso em: 16 ago. 2021.

Publicado

2022-08-31

Cómo citar

Fernandes de Carvalhaes, F., Bonetti Lima , A., & Ferreira da Cruz , V. . (2022). Sistema colonial racista: notícias de uma guerra não declarada. Sociedade Em Debate, 28(2), 48-63. https://doi.org/10.47208/sd.v28i2.3105