Trabalho precarizado e transtorno mental: a realidade de um CAPS em Belém-PA

Autores

  • Rodolfo Valentim Carvalho Nascimento Universidade Federal do Pará
  • Adriana de Azevedo Mathis Universidade Federal do Pará

Resumo

Este artigo é resultado de pesquisa que analisa a visão dos profissionais de um CAPS de Belém (PA) sobre a relação entre trabalho precarizado e transtorno mental mediante a crise atual do capitalismo e os seus impactos na subjetividade dos trabalhadores que buscaram tratamento, assim como, os impactos na subjetividade dos próprios profissionais do serviço. Adotou-se como referencial teórico a teoria social crítica e outras abordagens para o estudo em questão. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais do CAPS, no ano de 2015. Os resultados evidenciam que as mudanças no mundo do trabalhado intensificam o desgaste da força de trabalho favorecendo o aumento de casos de transtornos mentais, sendo que os elementos do processo de trabalho de maior impacto na saúde mental foram: a intensificação da jornada de trabalho e falta de identificação com as atividades laborativas. O desemprego e a violência aparecem como componentes dos adoecimentos mentais

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Biografia do Autor

Adriana de Azevedo Mathis, Universidade Federal do Pará

Professora e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Pará. Travessa Nove de Janeiro, 1613, 402. São Braz. Belém (PA), Brasil. CEP: 66.060-575.

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Publicado

2018-04-24

Como Citar

Nascimento, R. V. C., & Mathis, A. de A. (2018). Trabalho precarizado e transtorno mental: a realidade de um CAPS em Belém-PA. Sociedade Em Debate, 24(2), 82 - 100. Recuperado de https://rle.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1547