Hanseníase e cidadania na política de saúde brasileira

Autores

  • Sirlei Fávero Cetolin
  • Clarete Trzcinski
  • Andréia Antoniuk Presta
  • Beatriz Soares
  • Simone Kelly Cetolin

Palavras-chave:

Saúde pública, cidadania, direitos, políticas públicas

Resumo

Este artigo é o resultado de reflexões a partir de experiências no cotidiano profissional de trabalho na 1ª Gerência de Saúde do Estado de Santa Catarina (GERSA) com sede no município de São Miguel do Oeste/SC, que exige o constante aprimoramento e compreensão de conceitos sócio-históricos dos processos de saúde e doença. O estudo faz uma retrospectiva da hanseníase como uma doença e de sua inserção na política pública da saúde brasileiro. Considerada historicamente uma doença típica da pobreza, a hanseníase situa-se num patamar em que o paradigma dominante da medicina tem privilegiado, mais especificamente, a doença aguda passível de ser tratada com alta tecnologia hospitalar. Deixando à margem os pacientes com a doença crônica instalada. A contaminação ocorre por contato direto de indivíduo doente para indivíduo sadio. Apesar de avanços, o Estado brasileiro ao longo de sua história, tem vivenciado um contexto de vida social cuja principal nota indicativa é a disparidade de condições entre os cidadãos. De um lado, os avanços tecnológicos beneficiando as condições de habitação, alimentação, qualidade de vida; do outro, as condições de miséria, fome, doença, falta de acesso à saúde e, em muitos locais, restrições à liberdade e delimitação do exercício da igualdade de possibilidades para a totalidade da “sociedade civil”. Porém, somente com os esforços de todos, governo, profissionais de saúde e população, que será possível eliminar a doença e alcançar os resultados esperados.

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Biografia do Autor

Sirlei Fávero Cetolin

Assistente Social da Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina – SES, lotada na 1ª Gerência de Saúde do Estado com sede no município de São Miguel do Oeste/SC, Especialista em Saúde Coletiva (UNOESC/UEL), Mestre em Gestão de Políticas Públicas (Univali/Itajaí), Doutora em Serviço Social (PUCRS).

Clarete Trzcinski

Assistente Social, Especialista em Gestão Pública pela UNOCHAPECÓ, Mestre em Serviço Social pela PUC/RS, Doutoranda em Eng@ da Produção pelo Dinter URGRS/Unochapecó. Docente do Curso de Serviço Social da UNOESC/SMO.

Andréia Antoniuk Presta

Possui graduação em Odontologia (UPF), mestrado e doutorado em Odontologia Preventiva pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é docente do Mestrado em Saúde Coletiva e das Faculdades de Odontologia e Medicina da UNOESC.

Beatriz Soares

Enfermeira da Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina – SES, lotada na 1ª Gerência de Saúde do Estado com sede no município de São Miguel do Oeste/SC, Especialista em Saúde Coletiva (UNOESC/UEL), Mestre em Gestão de Políticas Públicas (Univali/Itajaí).

Simone Kelly Cetolin

Psicóloga, Bacharel em Direito (UNOESC), Especialista em Abordagens Sócio-Jurídicas da Família (UNOESC), mestranda em Psicologia na UFBA.

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Publicado

2012-12-07

Como Citar

Cetolin, S. F., Trzcinski, C., Presta, A. A., Soares, B., & Cetolin, S. K. (2012). Hanseníase e cidadania na política de saúde brasileira. Sociedade Em Debate, 16(2), 135-162. Recuperado de https://rle.ucpel.edu.br/rsd/article/view/677