Hanseníase e cidadania na política de saúde brasileira
Palavras-chave:
Saúde pública, cidadania, direitos, políticas públicasResumo
Este artigo é o resultado de reflexões a partir de experiências no cotidiano profissional de trabalho na 1ª Gerência de Saúde do Estado de Santa Catarina (GERSA) com sede no município de São Miguel do Oeste/SC, que exige o constante aprimoramento e compreensão de conceitos sócio-históricos dos processos de saúde e doença. O estudo faz uma retrospectiva da hanseníase como uma doença e de sua inserção na política pública da saúde brasileiro. Considerada historicamente uma doença típica da pobreza, a hanseníase situa-se num patamar em que o paradigma dominante da medicina tem privilegiado, mais especificamente, a doença aguda passível de ser tratada com alta tecnologia hospitalar. Deixando à margem os pacientes com a doença crônica instalada. A contaminação ocorre por contato direto de indivíduo doente para indivíduo sadio. Apesar de avanços, o Estado brasileiro ao longo de sua história, tem vivenciado um contexto de vida social cuja principal nota indicativa é a disparidade de condições entre os cidadãos. De um lado, os avanços tecnológicos beneficiando as condições de habitação, alimentação, qualidade de vida; do outro, as condições de miséria, fome, doença, falta de acesso à saúde e, em muitos locais, restrições à liberdade e delimitação do exercício da igualdade de possibilidades para a totalidade da “sociedade civil”. Porém, somente com os esforços de todos, governo, profissionais de saúde e população, que será possível eliminar a doença e alcançar os resultados esperados.Downloads
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Publicado
2012-12-07
Como Citar
Cetolin, S. F., Trzcinski, C., Presta, A. A., Soares, B., & Cetolin, S. K. (2012). Hanseníase e cidadania na política de saúde brasileira. Sociedade Em Debate, 16(2), 135-162. Recuperado de https://rle.ucpel.edu.br/rsd/article/view/677
Edição
Seção
Artigos