Trabalho Abstrato e Trabalho Concreto: uma releitura dos clássicos da teoria marxiana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47208/sd.v29i1.3336

Palavras-chave:

Trabalho concreto, Trabalho abastrato, Capitalismo

Resumo

O artigo situa a partir de uma releitura dos clássicos da teoria marxiana, a categoria trabalho como central na análise do trabalho profissional do Serviço Social. Afirma o trabalho na sua dupla dimensão: tanto o trabalho na perspectiva do trabalho assalariado, circunscrito às determinações da sociedade capitalista, quanto o trabalho enquanto capacidade humano genérica de homens e mulheres transformarem a realidade e também transformarem-se. Busca estabelecer as mediações com os fundamentos teórico-metodológicos que situam assistentes sociais na condição de classe trabalhadora assalariada, e que tem um aparato normativo balizado pelo Projeto ético-político (PEP) do Serviço Social brasileiro. Nestes termos, mesmo que de forma introdutória, a pergunta central que permeia este artigo, de análise bibliográfica exploratória é, “Como pensar a materialização do trabalho profissional do Serviço Social a partir do PEP, numa sociedade balizada pelo modo de produção capitalista?”

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Silvia Neves Salazar, Universidade Federal do Espírito Santo

Assistente Social. Professora Associada III do Departamento de Serviço Social da UFES. Área de pesquisa: Trabalho e Formação Profissional

Pollyana Tereza Ramos Pazolini, UFES

Assistente Social da Secretaria de Saúde do município de Vila Velha/ES. Mestra em Política Social pelo Programa de Pós- Graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo.

Referências

ANTUNES, R. L. C. A nova morfologia do trabalho e o desenho multifacetado das ações coletivas. In: O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.

ANTUNES, R. L. C. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2 ed. – São Paulo, SP: Boitempo, 2009.

BRAZ. M. NETTO, J. P. Economia política: uma introdução crítica. 2. ed. São Paulo:Cortez, 2007.

CARCANHOLO, R. A. Capital: essência e aparência. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

IAMAMOTO, M.V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 8 ed., São Paulo: Cortez, 2014.

GUERRA, Y. Consolidar avanços, superar limites e enfrentar desafios: os fundamentos de uma formação profissional crítica. In: Serviço Social e seus fundamentos: conhecimento e crítica. Campinas: Papel Social, 2018, Artigo 1, p. 25-46.

KONDER, L. O futuro da filosofia da práxis. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018.

KOSÍK, K. O mundo da pseudoconcreticidade e a sua destruição. In: Dialética do Concreto. Tradução de Célia Neves e AldericoToríbio. 2. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, p. 9-54.

LUKÁCS, G. A falsa e a autêntica ontologia de Hegel. In: Para uma ontologia do ser social I. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1979.

LUKÁCS, G.O trabalho. In: Para uma ontologia do ser social II. Tradução de Nélio Schnneider, Ivo Tonet, Ronaldo Vielmi Fortes. 1 ed. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 41-126.

MARX, K. O Capital: crítica da economia política. Livro I, Tomo I e II. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

MARX, K. Contribuição à crítica da economia política tradução e introdução. Tradução de Florestan Fernandes. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

NETTO, J. P. Razão, ontologia e práxis. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Cortez, ano XV, n. 44, abr, p. 26-42, 1994.

VÁZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Tradução Maria Encarnación Moya. 2 ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales: Clacso: São Paulo: Expressão Popular, 2011.

Downloads

Publicado

2023-04-30

Como Citar

Salazar, S. N., & Ramos Pazolini, P. T. . (2023). Trabalho Abstrato e Trabalho Concreto: uma releitura dos clássicos da teoria marxiana. Sociedade Em Debate, 29(1), 07-20. https://doi.org/10.47208/sd.v29i1.3336